A Lei de Crimes hediondos diz que "a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem". Em 1990 é que houve a criação do rol dos crimes hediondos.
Após a morte de Daniella Perez, em 28 de dezembro de 1992, a mãe da atriz, a novelista Glória Perez, fez um abaixo-assinado pedindo a inclusão do homicídio qualificado na lista de crimes hediondos. A medida foi adotada quando a mãe da vítima soube que o casal de assassinos da filha responderia o processo em liberdade e depois poderia ter a condenação aliviada. O documento teve na época 1,3 milhão de assinaturas.
A mobilização tomou força com a participação de Gloria em programas de rádio e televisão e com a adesão de artistas influentes. Personalidades como o apresentador Jô Soares e o médium Chico Xavier aderiram em público ao abaixo-assinado.