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Mãe belga acusada de ter degolado os seus cinco filhos foi eutanasiada. A história macabra dos homicídios “metodicamente” executados

OLIVIER PAPEGNIES-BERT VAN DEN B/ GETTY IMAGES

Publicada em 04/03/23 às 14:16h - 9 visualizações

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Mãe belga acusada de ter degolado os seus cinco filhos foi eutanasiada. A história macabra dos homicídios “metodicamente” executados
 (Foto: RELÂMPAGO NEWS)

Logo após os crimes, ainda não eram claras as motivações de Lhermitte, mas as autoridades apontavam para um "ato de desespero" da mulher, que estaria com uma depressão profunda há vários anos e era acompanhada por um psiquiatra desde os 6.

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Dezasseis anos depois de ter matados os seus cinco filhos, um menino e quatro meninas, em Nivelles, pequena cidade a sul de Bruxelas, a belga Genevieve Lhermitte, de 56 anos, pediu para ser eutanasiada.


A 28 de fevereiro de 2007, a mulher foi encontrada encontrada gravemente ferida em casa, ao lado dos filhos, com idades entre os três e os 14 anos, que esfaqueou violentamente. Nesse mesmo ano, foi formalmente acusada pelo homicídio das crianças, depois de um interrogatório a partir do quarto do hospital onde Lhermitte estava internada e a juíza de instrução da cidade ter emitido, de seguida, um mandado de detenção. Foi condenada a prisão perpétua em 2008, antes de ser transferida, em 2019, para um hospital psiquiátrico.


Durante o julgamento, os advogados de Lhermitte argumentaram que a belga tinha perturbações mentais graves e que, por isso, não devia cumprir pena na prisão. Contudo, o juiz referiu que houve premeditação na prática dos homicídios. Dois anos depois, Lhermitte processou um ex-psiquiatra, acusando-o de não ter feito o que devia para impedir os crimes e exigindo o pagamento de uma indemnização até três milhões de euros. 10 anos depois, A mulher desistiu da batalha legal.

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De acordo com a lei belga, as pessoas podem recorrer à eutanásia se for provado que estão num sofrimento psicológico “insuportável” – não apenas físico – sem cura possível. Além disso, a pessoa deve estar consciente da sua decisão e ser capaz de expressar o desejo de maneira fundamentada e consistente.


Logo após os crimes, ainda não eram claras as motivações de Lhermitte, mas autoridades apontavam para um “ato de desespero” da mulher, que estaria com uma depressão profunda há vários anos e era acompanhada por um psiquiatra desde os 6. Já de acordo com o porta-voz do tribunal de Nivelles, Bernard Goethals, os homicídios tinham sido “metodicamente” executados.


13 horas antes, a mulher terá enviado uma carta a uma amiga onde descrevia estar perante “uma situação sem saída”. No início da tarde, assim que os cinco filhos – Yasmine, 14, Nora, 12, Miriam, 10, Mina, 8, e Mehdi, 3- regressaram da escola, Lhermitte colocou-os em frente à televisão da sala, tendo, posteriormente, chamado cada um deles individualmente aos seus quartos, degolando-os. Isto tudo aconteceu enquanto o pai estava fora. Antes de tentar matar-se com a mesma arma branca, esfaqueando-se no coração, colocou mensagens à porta de casa. Acabou por pedir ajuda.


De acordo com os vizinhos, que ficaram chocados com os crimes, Genevieve Lhermitte e Bouchaid Mokadem, o marido, na altura com 43 anos, eram “gentis, bem-educados e afáveis”. Contudo, sabiam que a mãe das crianças era instável emocionalmente. A um jornal local, um dia depois de os homicídios serem cometidos, a irmã da mulher, Catherine Lhermitte, contou que a irmã estava mesmo no “fim da linha” e que as duas tinham sido “maltratadas emocionalmente” pelos pais na infância e adolescência.


A Bélgica foi o segundo país no mundo a legalizar a eutanásia, em setembro de 2002, depois da Holanda, em abril do mesmo ano. A lei belga diz que uma pessoa pode pedir a morte voluntariamente, sem influência externa, sendo elegível se a pessoa estiver em sofrimento – físico ou psicológico – insuportável e irreversível.


Fonte: Visão Saúde




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