O movimento, claramente de caráter político, foi deflagrado dois dias depois de o governador Ibaneis Rocha (MDB) sancionar lei, que ele mesmo propôs à Câmara Legislativa do DF, concedendo aumento salarial de 18% a todos os servidores, incluindo os professores.
Para Hélvia Paranaguá, a greve é sobretudo “desnecessária” porque, segundo afirmou, o governo do DF nunca interrompeu o diálogo e sempre esteve aberto ao entendimento.
A entidade da categoria do DF é controlada pelo Partido dos Trabalhadores há décadas, por essa razão a greve atende a interesses político-partidários dos sindicalistas, que apresentou candidatura própria ao Senado, derrotada pela senadora Damares Alves (PL-DF), e apoiou o oponente de Ibaneis Rocha, que o venceu já no primeiro turno, em 2022.