Conforme narrado por Ronaldo Machado, que entrou com a ação, ele foi até uma passarela de acesso que fica próxima à estação de metrô da QR 208 de Samambaia. Ao descer da viatura em que estava, colocou a arma no coldre e ouviu dois disparos simultâneos, que atingiram em cheio uma das pernas.
Ele precisou de ser levado ao Hospital Regional de Samambaia e, posteriormente, passou por cirurgia no Hospital de Base. Segundo o PM, até hoje ele segue em tratamento fisioterápico para tentar restabelecer movimento no tornozelo direito.
Em primeira instância, relata a advogada Déborah Maciel Gontijo, o pedido chegou a ser negado. Ela recorreu e conseguiu reverter, pelo menos parcialmente, a decisão. Ela pediu indenização a título de danos morais, materiais e estéticos que, somados, chegavam a R$ 585 mil e a Justiça considerou que pouco mais de R$ 206 mil seriam suficientes.
“Este resultado é muito mais importante pela justiça sendo feita do que pelo valor. Até hoje o Ronaldo sofre sequelas, não consegue andar direito e precisou se aposentar”, destaca a advogada.