Durante a Operação Odoacro, que apura supostas fraudes em contratos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) com a empreiteira Construservice, a Polícia Federal apreendeu relógios de luxo e R$ 1,3 milhão em dinheiro vivo.
Na ação, um empresário, apontado como sócio oculto da empreiteira, foi preso temporariamente. Agentes também cumpriram mandado de busca e apreensão na superintendência da Codevasf no Maranhão.
O preso na operação da PF é Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo Imperador ou Eduardo DP.
As autoridades policiais apontam para a existência de um esquema de lavagem de dinheiro, feito a partir do desvio de verbas de licitações públicas fraudadas. O grupo cria empresas de fachada para concorrer a licitações e fazer da empreiteira investigada a vencedora de contratos milionários com a Codevasf.
O esquema criminoso que funciona desde o município de Dom Pedro/MA. Segundo a PF, após a operação, o esquema cresceu e alterou a origem da verba agora proveniente de recursos recursos.
“O líder desse grupo de empresas, além de suas empresas e bens em nome de terceiros, possui contas bancárias vinculadas a CPFs falsos, usando-se esse instrumento para perpetrar fraudes e dificultar a atuação dos órgãos de controle”, diz a nota da PF .
No total, foram cumpridos 16 mandados de busca e um de prisão pensado. Os crimes investigados são fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e associação criminosa.